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Senhor do meu próprio espaço (música em trabalho)

Gosto de conhecer o entorno Os arredores Saber se estou frio quente ou morno Me mover sem embaraço Posso parecer um louco Na ambição De possuir o espaço público Direção sou eu que traço Longe de mim sair Marcando com bandeiras E reclamando posse do que vir primeiro Faço votos de seguir Considerando meu Apenas o que me fizer inteiro Senhor do meu próprio espaço Senhor do meu próprio espaço Me movo sem embaraço Senhor do meu próprio espaço Senhor do meu próprio espaço Direção sou eu que traço...

O BERRO

A raiva que abrigo no peito É a ideia que extravaso sem jeito Com saliva ácida de cortar o ferro Das amarras lânguidas que não seguram O Berro

Inverno Atípico (republicando este antigo poema que vem a calhar)

INVERNO ATÍPICO Atinge o pico inverso do mercúrio-cromo Assim, antes de anunciar o quê, aonde, como Acende o pseudo-pavio do que está com frio Transforma o outrora carro em canoa ou bote Aperta o chinelo em bota ou cobre como pode Atende à regra do agasalho ou quebra como giz Altera as relações e o modo como diz ...E todo carioca pode brincar de Paris.

Poesia mais recente...

Ando tão sem tempo... Sem tempo tanto de me preocupar com pouco Ando tão sem tempo Sem tempo tanto de pensar estreito Ando tão sem tempo! Sem tempo tanto de me perceber com espanto de me ver rumando longe De seguir caminho reto. Ando mesmo tão sem tempo Sem tempo tanto que me encontro em movimento... Tão sem tempo Tanto que me quero o mundo todo num abraço Sem tempo tanto que me encanto no momento tanto com tão pouco Que há tanto me procuro um acalanto, um alento Porém entendo E me dou por satisfeito Por enquanto Pois confio no preceito De respeito ao destino Sem me desligar do pleito de fazer o próprio leito Em momento oportuno Se o efeito se faz certo