HOMENAGEM DETURPADA
A Musa está maculada!
Dita a regra da homenagem deturpada
Com muita ânsia de engolir o próprio vômito
Regurgita falsas loas de conforto
Momentâneo e salutar
No olhar de lado e ombro dado
A Musa rejeitou o afago
Desonrou o estado
De pedestal à mesma nomeado
Ao querer cair no mundo
Negou toda e qualquer fagulha
De esperança
E com agulha
Perfurou os corações desavisados
Mal sabia o cantador que,
No auge crucial do seu torpor,
O pior de existir em versos brandos
Concebendo rima torta e sendo Humano,
Foi deixar a Musa solta no altar
Dita a regra da homenagem deturpada
Com muita ânsia de engolir o próprio vômito
Regurgita falsas loas de conforto
Momentâneo e salutar
No olhar de lado e ombro dado
A Musa rejeitou o afago
Desonrou o estado
De pedestal à mesma nomeado
Ao querer cair no mundo
Negou toda e qualquer fagulha
De esperança
E com agulha
Perfurou os corações desavisados
Mal sabia o cantador que,
No auge crucial do seu torpor,
O pior de existir em versos brandos
Concebendo rima torta e sendo Humano,
Foi deixar a Musa solta no altar
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