CADERNO BOM que abriga minhas linhas
És como o tom que musica as sonoras trilhas
Com cujo som se harmoniza o pensamento
E as lembranças dão-se vivas no momento
Escrevo em ti ; boto a fora maravilhas
Me torno inteiro ; mais que outrora: muitas ilhas
Com muito esmero
Te organizo as palavras
Est’as quais não verbalizo
Desabafo em conto as lágrimas
Escorro em teu corpo liso
Estranho se não correspondes
Com o nível da caneta
Ao expor na tua fronte
O que vejo com a luneta
O que vejo de outro canto
De frente, diante, de cima, de lado
Olheiro esquisito, caderno bonito
O olhar pelo avesso não chega atrasado
És como o tom que musica as sonoras trilhas
Com cujo som se harmoniza o pensamento
E as lembranças dão-se vivas no momento
Escrevo em ti ; boto a fora maravilhas
Me torno inteiro ; mais que outrora: muitas ilhas
Com muito esmero
Te organizo as palavras
Est’as quais não verbalizo
Desabafo em conto as lágrimas
Escorro em teu corpo liso
Estranho se não correspondes
Com o nível da caneta
Ao expor na tua fronte
O que vejo com a luneta
O que vejo de outro canto
De frente, diante, de cima, de lado
Olheiro esquisito, caderno bonito
O olhar pelo avesso não chega atrasado
Comentários
Abraço, Dudu.
Rubo Medina
rubomedina@oi.com.br